Mogherini diz que UE não reconhecerá eleições russas na Crimeia

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Chefe da diplomacia europeia reuniu-se em Kiev com o Presidente e primeiro-ministro ucranianos

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A União Europeia não reconhecerá as eleições presidenciais russas do próximo domingo na península ucraniana da Crimeia, anexada em 2014.

A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, confirmou isso mesmo, esta segunda-feira, em Kiev, onde esteve reunida com o presidente e o primeiro-ministro ucranianos. Disse que as sanções neste sentido são para manter e acrescentou que "a União Europeia é o parceiro e maior apoiante da Ucrânia no empenho para construir uma economia e democracia prósperas e estáveis."

Mogherini também reiterou a continuação do apoio à Ucrânia mas ressalvou que existe alguma frustração com a falta de progresso nas reformas estruturais empreendidas e na luta contra a corrupção na Ucrânia.

Falou ainda da decisão da russa Gazprom de interromper o abastecimento de gás à Ucrânia.

"Através do vice-presidente Maroš Šefčovič, a Comissão Europeia está, por estes dias, em conversações para tentar facilitar uma solução positiva da questão", sublinhou Mogherini.

Em fevereiro, o Tribunal de Arbitragem de Estocolmo obrigou a Gazprom a pagar mais de 2,5 mil milhões de euros à ucraniana Naftogaz, por falta de cumprimento de obrigações contratuais por parte da empresa russa.

A Gazprom disse não concordar com o veredicto.

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