Junto à fronteira, presidente norte-americano volta a defender polémico projeto para combater imigração ilegal e tráfico de drogas provenientes do México
PUBLICIDADEEntre protestos, Donald Trump examinou esta terça-feira, junto à fronteira com o México, oito protótipos para o polémico muro de separação que o presidente norte-americano quer erguer entre os Estados Unidos e o país vizinho, para tentar conter a imigração ilegal e o tráfico de drogas.
Pela ocasião, Trump voltou a pedir ao Congresso que desbloqueie os 18.000 milhões de dólares estimados como necessários para financiar o projeto, que disse constituir a "primeira linha de defesa" do país.
Do outro lado da fronteira, em Tijuana, mexicanos protestavam contra a deslocação de Trump e o polémico muro, que semeou a discórdia entre os dois países.
Sergio Tamai, ativista da Aliança Migratória, diz que "o problema ou fenómeno da migração é um fenómeno humano, as pessoas continuarão a mover-se, seja como for. É possível saltar por cima de uma barreira, furá-la, fazer um túnel ou passar de avião por cima. E, para além disso, há a corrupção com os agentes fronteiriços".
Com mensagens e palavras de ordem como "não pagaremos pelo muro" ou "parem a deportações", centenas de mexicanos protestaram não só em Tijuana, como no posto fronteiriço de San Ysidro, usado por milhares de conterrâneos todos os dias para ir trabalhar ou frequentar escolas na cidade norte-americana de San Diego.