Minoria tem sofrido vários ataques por todo o país
É no Egito que fica a maior comunidade de cristãos do médio oriente. São cerca de 10 por cada 100 pessoas.
Nos últimos anos e depois da eleição de Abdul Al-Sisi, atual presidente do país, esta comunidade tem sofrido ataques de todo o género: igrejas vandalizadas por todo o Egito, como foi o caso do ataque à igreja de Alexandria, em Abril de 2017, ataque que provocou dezenas de mortos.
Mesmo assim, a comunidade cristã no Egito diz não ter medo do que pode acontecer nas eleições que se avizinham.
Boutros Daniel, diretor do Centro Católico Egípcio, diz que a situação no país está mais calma.
_ "Vemos que a segurança é melhor do que antes e, ao mesmo tempo, os grupos terroristas, que procuram problemas, estão sob controlo, através da Operação Sinai 2018. E nós, como os cristãos egípcios, costumamos resistir ao nosso país."_, disse o representante cristão.
Por outro lado, desde que Abdul Al-Sisi assumiu o cargo, em 2014, esta comunidade cristã diz sentir esforços no sentido de um melhorar de qualidade de vida da minoria, um equalitar de direitos independentemente da religião.
Muitos cristãos acreditam que este governo "salvou o país", "derrubando" a irmandade de muçulmanos para proteger a comunidade cristã, e, por tal, dizem não temer as eleições que se avizinham, nem uma possível reeleição de Abdul Al-Sisi.