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Escândalo de doping na Rússia atinge Federação Internacional de Biatlo

Federação Internacional de Biatlo alvo de buscas pelas autoridades
Federação Internacional de Biatlo alvo de buscas pelas autoridades Direitos de autor  REUTERS/Leonhard Foeger
Direitos de autor REUTERS/Leonhard Foeger
De Francisco Marques
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Presidente suspende mandato e secretária-geral do organismo é suspensa devido às suspeitas de terem sido pagos para esconderem casos positivos de atletas russos

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O presidente da Federação Internacional de Biatlo (FIB) suspendeu o cargo esta quinta-feira na sequência de uma investigação anticorrupção aberta ao organismo pelas autoridades austríacas.

Anders Besseberg, de 72 anos, é suspeito de ter recebido mais de 240 mil euros para esconder pelo menos 65 casos de doping, incluindo atletas russos apanhados no recente escândalo que implica inclusive o Kremlin, revelou o jornal norueguês Verdens Gang.

As suspeitas constam de um relatório confidencial da Agência Mundial Antidopagem.

A investigação, que motivou buscas pelas autoridades à sede da federação, implica também a alemã Nicole Resch. A até agora secretária-geral da FIB foi suspensa, informou o organismo num comunicado em que também revela ter aceite o pedido de Besseberg se afastar enquanto durar a investigação.

O jornal francês Le Monde acrescenta a revelação de um sistema de corrupção destionado a proteger interesses da Rússia no biatlo.

O diretor da agência austriaca antidopagem escusou-se a comentar a investigação em curso.

Michael Cepic Garante estar em estreito contacto com o Ministério Público, a Polícia Federal e a Agência Mundial Antidopagem devido às suspeitas de corrupção na liderança da FIB.

Besseberg e Resch terão sido pagos pelo vice-presidente do organismo, o russo Alexandre Tikhonov, e o chefe da missão russa nos Jogos olímpicos de inverno de Sochi, em 2014.

Presidente do organismo desde 1993, Ander Besseberg diz-se inocente e, numa entrevista concedida quarta-feira a televisão pública norueguesa, garante ter apenas seguido as regras e não ter nada a esconder.

Outras fontes • Le Monde, FIB

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