A russa foi uma das principais fontes de informação da jornalista maltesa assassinada Daphne Caruana Galizia
A justiça grega recusou um pedido de extradição para Malta da russa Maria Efimova.
Em 2016 esteve empregada durante três meses no Pilatus Bank, registado em Malta. Foi ela uma das principais fontes de informação da jornalista assassinada Daphne Caruana Galizia, que investigava a relação entre a classe política de Malta com os "Papéis do Panamá" e outros casos de corrupção.
O eurodeputado grego Stelios Kouloglou testemunhou a favor de Efimova: "Se tivesse sido extraditada corria perigo de vida. Agora está segura. Podemos continuar juntos a luta contra a corrupção no mundo."
A mulher do primeiro-ministro maltês, Michelle Muscat, foi acusada de ter aberto uma conta no Panamá. Serviria para colocar, entre outras coisas, subornos pagos pelo executivo do Azerbaijão a troco da autorização dada a um banco do país para operar em Malta.