Ministério da Saúde do Afeganistão revelou que o número mortos pode vir a aumentar uma vez que alguns dos quase 50 feridos estão em estado considerado grave.
"Dias sem explosões na capital do Afeganistão são raros. Esta segunda-feira de manhã, dois bombistas suicidas atingiram as forças de segurança e um grupo de jornalistas em Shash Darak, na região de Cabul", explica o jornalista da euronews, Masoud Imani Kelesar. Que adianta ainda que "há dezenas de mortos e feridos, que foram transferidos para o centro de emergência de Cabul".
Um dos nove repórteres mortos foi Shah Marai. O fotógrafo da agência France Press fazia a cobertura da primeira explosão quando foi atingido pela segunda.
O Ministério da Saúde do Afeganistão revelou que 25 pessoas morreram mas este número pode vir a aumentar uma vez que alguns dos quase 50 feridos estão em estado considerado grave.
O duplo atentado foi reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico.
Os familiares das vítimas ouvidos pela euronews acusam o governo de não garantir a segurança da população e dizem mesmo que estão desamparados. Um outro familiar diz que é estranho que um cidadão comum não possa ter um isqueiro e os bombistas conseguem circular com carros armadilhados.
Este atentado ocorre uma semana depois de um outro ataque na zona ocidental da capital afegã: 60 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em mais uma ação reivindicada pelo Daesh.