No final da visita à Austrália, Emmanuel Macron agradeceu ao primeiro-ministro Malcom Turnbull e à sua esposa. Mas enganou-se no adjetivo.
Nem o presidente francês corrigiu o engano, nem o primeiro-ministro australiano reagiu.
Lado a lado, Emmanuel Macron e Malcom Turnbull encerraram a visita do Chefe de Estado francês à Austrália com o protocolo utilizado nestas circunstâncias: um discurso de agradecimento do visitante e um aperto de mãos para selar o momento.
Mas Macron falou em inglês e incluiu a esposa do primeiro-ministro nos agradecimentos: "queria agradecer pelas suas boas-vindas”, disse, “obrigado a si e à sua esposa deliciosa pela calorosa receção”.
Malcom Turnbull nada disse, mas os microfones estavam ligados e as redes sociais amplificaram o engano.
"Será um ato falhado freudiano? Uma piada relacionada com a gastronomia francesa? Ou ainda, uma semana depois da visita a Washington, uma brincadeira com os comentários feitos por Donald Trump sobre a esposa de Macron?", pergunta o jornalista Trevor Marshallsea, que assina na Bloomberg.
No Twitter, Jamie McKinnell, jornalista da Associated Press, avança pistas para a "gaffe": em francês "délicieux” pode ser considerado “delightful” (encantador) ou “lovely” (adorável). Ou seja, Macron poderá ter considerado que “delicious” teria o mesmo significado que “délicieux”.
No ano passado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante uma visita de Estado a França, elogiou a primeira-dama francesa, Brigitte Macron, por estar em "tão boa forma".