Morreu Afonso Dhlakama (1953-2018), o líder da Renamo

Afonso Dhlakama tinha 65 anos e não resistiu uma crise de diabetes
Afonso Dhlakama tinha 65 anos e não resistiu uma crise de diabetes Direitos de autor REUTERS/Grant Lee Neuenburg/ Arquivo
De  Francisco Marques com reuters, lusa
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Tido como um dos principais interlocutores no processo de paz moçambicano, a perda foi lamentada pela Frelimo e pelo Presidente de Portugal

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Morreu Afonso Dhlakama, o presidente da Resistencia Nacional Moçambicana (Renamno), a principal força de oposição à Frente de Libertação (Frelimo), o atual partido no poder.

A notícia foi avançada pela Televisão Independente de Moçambique.

A TIM escreve que "o maior líder da oposição em Moçambique" terá morrido "nas matas da Gorongosa, onde se refugiou desde que iniciaram os conflitos político-militares em 2012."

O jornal português Público cita duas fontes em Moçambique e acrescenta que Dhlakama terá sido vítima de uma crise de diabetes, tendo morrido já a bordo de um helicóptero que o deveria ter transportado para Pretória onde iria ser submetido a um tratamento de urgência.

A Frelimo lamenta a perda de "um parceiro estratégico" no processo de paz em Moçambique.

"Colheu-nos de surpresa e com muita dor. Era um parceiro estratégico para a paz e estabilidade no país", afirmou ao canal privado STV o porta-voz da Frelimo, Caifadine Manasse.

“A Renamo vai-se reorganizar. Eles têm interesse em ver esta paz”, acrescentou Manasse.

O Presidente de Portugal também lamentou a perda da Renamo.

Em mensagem enviada ao presidente moçambicano e divulgada no site da Presidência da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa lamentou a morte de "um interlocutor privilegiado nos caminhos do diálogo, da paz e da concórdia num país irmão."

Afonso Dhlakama tinha 65 anos.

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