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UE critica declarações de Mahmud Abbas sobre perseguição aos judeus

UE critica declarações de Mahmud Abbas sobre perseguição aos judeus
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Bruxelas diz que o discurso de Mahmoud Abbas "tem comentários inaceitáveis sobre o Holocausto e a legitimidade de Israel e que esta é uma retórica que não ajuda a solução de dois Estados."

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Raramente se ouvem tantas vozes contra o líder da Autoridade Palestiniana: para além de Israel, vários países ocidentais e a própria ONU apontaram o dedo ao que chamam de anti-semitismo de Mahmmoud Abbas.

Na segunda-feira, no Parlamento da Organização para a Libertação da Palestina, OLP, em Ramallah, Cisjordânia, Abbas afirmou que as diversas perseguições e massacres de que o povo judeu já foi alvo, incluindo o Holocausto, se deveram sobretudo às funções que desempenhavam habitualmente na sociedade, por exemplo a nível financeiro, mais do que à religião".

Nem a diplomacia da União Europeia deixou de criticar. Num comunicado oficial, Bruxelas diz que o discurso de Mahmoud Abbas "tem comentários inaceitáveis sobre o Holocausto e a legitimidade de Israel e que esta é uma retórica que não ajuda a solução de dois Estados."

Estas vozes juntam-se então às criticas de Israel. Benjamim Netanyahu acusou Abbas de "antissemitismo e negação do Holocausto". O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelista disse ainda que o presidente da Autoridade Palestiniana estaria a responsabilizar o povo judeu pela própria tragédia".

O enviado especial da ONU para o Médio Oriente, Nickolay Mladenov, afirmou que o presidente palestiniano repete "certos insultos anti-semitas entre os mais desprezíveis". Mladenov classificou-os mesmo como "terorias da conspiração".

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