"Ficaria muito surpreendida se houvesse um novo Maio de 68"

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Autora do livro "Mai 68, un pavé dans leur histoire" sublinha que o contexto atual "é muito diferente".

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"O contexto é extremamente diferente. A juventude nos anos 50 e 60 era educada em termos de ativismo por organizações vocacionadas para ela. Mas hoje essas instituições praticamente desapareceram", sublinha Julie Pagis, autora do livro "Mai 68, un pavé dans leur histoire", entrevistada pela correspondente da Euronews em Paris, Anelise Borges.

Há 50 anos, começou como um movimento de estudantes, anticonservador e antiautoritário, mas em poucas semanas contagiou a classe operária.

Milhões de trabalhadores fizeram greve, com ocupação dos locais de trabalho.

O Maio de 68 parou a economia francesa e deixou o governo presidido por Charles de Gaulle à beira do colapso.

Meio século depois, cresce a mobilização contra as reformas que o atual presidente, Emmanuel Macron, tenta aprovar.

"Ficaria muito surpreendida se houvesse um novo Maio de 68 e, em todo o caso, não seria parecido", afirma Julie Pagis.

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