Parceiros europeus temem uma viragem na posição de Washington e as tensões internacionais que podem advir da eventual decisão do presidente norte-americano em rasgar o acordo.
A ministra francesa da Defesa, Florence Parly, lembra que "sem ser perfeito, o acordo tem no entanto algumas virtudes. A primeira é que suspendeu um programa nuclear que não estava projetado para ser pacífico. A segunda é que permitiu verificações regulares, extremamente exigentes, por parte da Agência Internacional de Energia Atómica sobre o que fazem os iranianos, se respeitam ou não o acordo. E eles respeitam-no."
Há cerca de uma semana, o primeiro-ministro israelita acusou o Irão de ter um programa nuclear secreto e de colocar armas perigosas na Síria para ameaçar Israel.
Na véspera da comunicação sobre o acordo iraniano, Trump atacou John Kerry, o antigo secretário de estado norte-americano que foi o principal negociador do entendimento.
O presidente norte-americano escreveu no twitter que Kerry teve uma oportunidade e deixou-a escapar. E rematou com um "fica à margem das negociações Jonh, fazes mal ao teu país".