EUA culpam Hamas pelas mortes em Gaza

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Direitos de autor REUTERS/Ronen Zvulun
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De  João Paulo Godinho
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A Casa Branca acusa o movimento palestiniano de provocar a reação do exército israelita.

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De um lado a festa de Israel e Estados Unidos pela nova embaixada norte-americana em Jerusalém; do outro, a violência sem fim à vista na faixa de Gaza.

Mais de 55 pessoas morreram e quase 3000 ficaram feridas nos confrontos desta segunda-feira entre as forças israelitas e os manifestantes palestinianos. E perante as mais recentes posições das duas partes, a tensão poderá até agravar-se no território.

Os responsáveis palestinianos já condenaram os ataques israelitas junto da fronteira e pediram a intervenção da comunidade internacional. No entanto, para os Estados Unidos, a morte de 59 pessoas nos confrontos é da exclusiva responsabilidade do Hamas, assegurando que continua empenhado no processo de paz.

"A responsabilidade por estas trágicas mortes depende diretamente do Hamas. O Hamas está intencional e cinicamente a provocar essa resposta e, como o secretário de Estado disse, Israel tem o direito de se defender", afirmou aos jornalistas o porta-voz adjunto da Casa Branca, Raj Shah.

Uma visão radicalmente distinta daquela que é defendida pelo representante palestiniano nas Nações Unidas, Riyad Mansour: "É verdadeiramente trágico que estejam a celebrar uma ação ilegal enquanto Israel mata e fere milhares de civis palestinianos".

Além dos confrontos em Gaza, a inauguração da nova embaixada americana em Jerusalém motivou também várias manifestações. Milhares de civis desfilaram pelas ruas com bandeiras palestinianas, defendendo o direito a ter Jerusalém Oriental como a capital do futuro estado.

Para esta terça-feira estão já previstos novos protestos palestinianos.

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