Ataques químicos confirmados na Síria

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Organização para a Interdição das Armas Químicas confirma a utilização de substãncias tóxicas num bombardeamento a Saraqib

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Estas imagens datam de 4 de fevereiro de 2018.

A noite em Saraqib, na Síria, acordou com um bombardeamento que levou 11 civis ao hospital por intoxicação.

Agora a Organização para a Interdição das Armas Químicas confirma a suspeita: no ataque, foram utilizadas munições de cloro, uma substância tóxica.

A conclusão é suportada por amostras ao solo, latas e impacto em alguns locais.

Dificuldades respiratórias, vómitos e períodos de inconsciência foram alguns dos sintomas das vítimas, expostas ao ataque químico.

Testemunhas relataram aos investigadores que as bombas foram largadas por helicóptero. O relatório oficial nâo identifica a autoria do ataque, mas sabe-se que apenas o governo sírio dispõe desses equipamentos.

Uma investigação conjunta entre a Organização para a Interdição das Armas Químicas e as Nações Unidas na Síria já tinha concluído que o governo do país usou gás sarin e cloro em ataques prévios, vitimando centenas de civis. Foi também assinalado o uso de gás mostarda, uma vez, em menor escala, por parte dos rebeldes.

Em outubro do ano passado a resolução para prologar as investigações foi vetada pela Rússia, no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Uma ação que reacendeu as tensões entre Moscovo e os países do Oeste quanto ao uso de armas químicas na Síria.

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