Gina Haspel, a primeira mulher aos comandos da CIA

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Direitos de autor REUTERS/Aaron P. Bernstein
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De  João Paulo Godinho
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A agente de 61 anos entrou para a instituição em 1985 e foi a escolhida de Donald Trump para suceder a Mike Pompeo.

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Gina Haspel é a primeira mulher na história a assumir o comando da CIA, uma das mais poderosas agências de segurança dos Estados Unidos da América.

A agente foi confirmada pelo Senado como a nova diretora do organismo, contabilizando 54 votos a favor e 45 contra, num processo que ficou marcado pelas divisões partidárias entre Republicanos e Democratas e pela controvérsia em torno do seu passado.

Com uma carreira de 33 anos na CIA - entrou em 1985 -, Gina Haspel esteve ligada no pós-11 de setembro de 2001 à gestão de locais de detenção secreta fora do país e a programas de interrogatório que alegadamente recorreram à tortura para obter informações de suspeitos.

A operacional da CIA, de 61 anos, foi uma escolha do presidente norte-americano, Donald Trump, e sucede assim a Mike Pompeo, que trocou recentemente a direção da agência pelo cargo de Secretário de Estado.

Numa curta mensagem publicada na rede social Twitter, o líder da Casa Branca já deus os parabéns a Haspel pela sua oficialização como nova diretora da CIA.

Natural do estado do Kentucky, Gina Haspel cresceu um pouco por todo o mundo, devido a ser filha de um oficial da Força Aérea dos EUA. A nova diretora trabalhou também durante muitos anos como agente secreta e apenas nas últimas semanas a CIA divulgou algumas das suas missões.

Haspel garantiu já que a CIA não retomará o programa de extensos interrogatórios e de tortura introduzido após o "11 de setembro", mesmo que o Presidente dos Estados Unidos o peça, e referiu perante uma comissão senatorial que o seu "código moral é sólido".

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