Ex-tesoureiro do PP condenado a 33 anos de prisão

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De  Ricardo Figueira
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A justiça teve mão pesada no caso do saco azul do Partido Popular espanhol. O primeiro-ministro Mariano Rajoy pode sair chamuscado...

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Luis Bárcenas, antigo tesoureiro do Partido Popular espanhol foi condenado a 33 anos de prisão, no quadro do maior escândalo de corrupção da história democrática espanhola, o chamado "caso Gürtel" (nome de código dado pela polícia espanhola; Gürtel significa correia - o principal implicado chama-se Correa - em alemão). Bárcenas é acusado de manter um "saco azul" nas contas do partido.

A pena mais pesada foi para o alegado cérebro desta rede de corrupção, o empresário Francisco Correa, condenado a uma pena de 51 anos. A mulher de Bárcenas, Rosalía Iglesias, foi condenada a 15 anos de prisão. Em julho do ano passado, primeiro-ministro Mariano Rajoy foi o primeiro chefe de governo em exercício a testemunhar num caso destes. Disse na altura que não sabia de nada sobre como foram pagas as obras na sede do PP - um dos casos em investigação.

No entanto, segundo o jornal El Mundo noticiou em 2013, Rajoy não será tão inocente como quer fazer crer e terá alegadamente recebido pagamentos ocultos quando era ministro. Segundo as investigações, o "saco azul" do PP existirá desde 1989. O julgamento, que durou mais de um ano, concluiu que, pelo menos entre 1999 e 2005, foram atribuídos vários contratos de construção nas regiões de Madrid e Castela e Leão em troca de comissões, usadas para financiar comícios e ações de campanha do partido.

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