Kim Jong-un e Moon Jae-in reuniram-se, de surpresa, para discutir a realização da cimeira entre o líder norte-coreano e o Presidente dos EUA
Entre abraços, apertos de mão e sob os bons auspícios da localidade fronteiriça de Panmunjom, os líderes das duas Coreias reuniram-se de surpresa este sábado.
Alinhados, pelo menos em teoria, mantêm um foco comum no rescaldo de uma semana de altos e baixos diplomáticos: o êxito da cimeira entre os EUA e Coreia do Norte.
"Concordámos que a cimeira de 12 de junho deve acontecer com sucesso e que a nossa viagem para a desnuclearização da península e um sistema de paz perpétuo não deve ser parada. Acordámos cooperar mutuamente nesta matéria", sublinhou o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in.
O homólogo dos EUA voltou a deixar antever que o encontro inédito pode vir a concretizar-se: "Apontamos para a data de 12 de junho em Singapura. As coisas não mudaram e estão bem encaminhadas."
Com um tom mais apaziguador, o discurso de Trump junta-se ao alívio que a notícia do diálogo entre os dois líderes coreanos proporcionou ao sul-coreanos depois de o Presidente dos EUA ter cancelado, na semana passada, o encontro previsto para junho.
A decisão de anular a cimeira apanhou a Coreia do Sul de surpresa. Depois de fazer o anúncio incendiário Trump recuou.