A lenda do boxe mundial morreu em 2016, aos 74 anos
Donald Trump disse estar a pensar conceder um indulto póstumo a Muhammad Ali. Mas a lenda do boxe e dos direitos humanos já foi perdoada há 47 anos pelo Supremo Tribunal dos EUA.
"Estou a pensar numa pessoa que todos conhecem muito bem. Passou por muita coisa. Não era muito popular na altura mas as lembranças dele são seguramente muito populares agora. Estou a pensar em Muhammad Ali", sublinhou o Presidente dos EUA perante os jornalistas, antes de partir para a cimeira do G-7, no Canadá.
O lendário pugilista e ativista dos diretos humanos foi condenado na década de 60 por recusar combater na guerra do Vietname.
Perdeu o título de campeão mundial de pesos pesados de boxe por não querer lutar ao lado de um país em que os seus direitos e os das pessoas de cor não eram reconhecidos.
A sentença acabou por ser anulada. Nas palavras do advogado de Ali, o perdão agora invocado por Trump, que tem concedido uma série de indultos, é "desnecessário."
O Presidente dos EUA estar a avaliar "milhares de nomes" de que pessoas às quais poderá vir a garantir clemência.