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Espanha abre os braços aos 629 migrantes rejeitados pela Itália

Parte dos 629 migrantes recolhidos pelo barco de socorro "Aquarius"
Parte dos 629 migrantes recolhidos pelo barco de socorro "Aquarius" Direitos de autor  Karpov via REUTERS
Direitos de autor  Karpov via REUTERS
De Francisco Marques
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A Euronews é a unica televisão a bordo do "Aquarius" e tem imagens exclusivas desta missão de salvamento no Mediterrâneo

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A Espanha ofereceu-se para receber os 629 migrantes retidos no navio Aquarius no Mar Mediterrâneo, em águas internacionais, ao largo de Itália e de Malta.

A Euronews é a única televisão a bordo do barco e tem imagens exclusivas do grupo de migrantes recolhido durante o fim de semana ao largo da Líbia e que desesperava poder rumar a terra, acabando no meio de um género de pingue-pongue político entre italianos e malteses.

A abertura da Espanha para receber o grupo acabou por ser bem acolhida em Itália. O novo ministro do Interior, Matteo Salvini, clamou "vitória" pelo desvio destes migrantes para o país ibérico depois de ter sugerido a ida para Malta, de onde estariam mais perto.

"629 migrantes a bordo do 'Aquarius' em direção a Espanha. Primeiro objetivo alcançado", escreveu Salvini nas redes sociais, juntando uma "hashtag" com a expressão "fecha a minha porta."

O primeiro-ministro maltês agradeceu, por seu turno, ao novo homólogo espanhol, Pedro Sanchez, e acusou a Itália de ter violado as regras internacionais e ter provocado um impasse.

"Temos de nos sentarmos e falar para evitar a repetição desta situação. Este é um problema europeu", sublinhou Joseph Muscat.

A abertura da Espanha vem aumentar a pressão sobre a União Europeia, a cerca de duas semanas de uma cimeira em que a Itália deverá exigir aos "27" mudanças na política migratória comum.

O "Aquarius" irá, entretanto, rumar a Valência, na costa leste de Espanha, com um grupo de migrantes onde se incluem 11 crianças e sete mulheres grávidas.

A jornalista Anelise Borges, da Euronews, está a bordo do "Aquarius" e partilhou esta segunda-feira a experiência de ter estado com algumas das mulheres migrantes com quem tem convivido no Mediterrâneo.

"Está um calor insuportável onde elas estão, mas pelo menos estão à sombra", escreveu Anelise pouco antes de receber e também partilhar a notícia da abertura de Espanha para receber os migrantes.

Outras fontes • Anelise Borges

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