Europa dividida face à vaga de migração

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Direitos de autor REUTERS/Juan Medina
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De  Nara Madeira
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Líderes europeus reúnem-se domingo, para debater questão da imigração, mas não se esperam grandes conclusões.

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Os europeus estão mais divididos do que nunca no que diz respeito à crise migratória. Para domingo está agendada uma reunião de emergência dos líderes da União Europeia, mas o encontro arrisca-se a ser um fracasso. Angela Merkel avisa que não há milagres e que do encontro sairão poucas conclusões:

"Não teremos uma solução na próxima semana ao nível dos 28 estados membros para todas as questões relacionadas à migração. Por isso, este fim de semana, será uma conversar com os países afetados sobre todos os problemas de migração primária ou secundária".

O braço-de-ferro com Itália é uma das dores de cabeça da União Europeia. O novo executivo tem posições muito marcadas sobre a matéria e pouco europeístas:

"Conte quer mostrar, nesta mini-cimeira, que Itália está a gastar mais capital político, financeiro, mais recursos em termos de guardas costeiros e de Defesa do que outros países. Nós ouvimos das nossas fontes diplomáticas que as questões em que julgamos que eles estão muito próximos dos acordos, sobre como harmonizar os padrões para proteger os requerentes de asilo, para onde enviar quem tem reivindicações legítimas, como enviar de volta aqueles cujas reivindicações não são legítimas, são esses dossiers que estão congelados, o que torna a cimeira de domingo, ou uma espécie de farsa ou uma situação muito imprevisível ", explica o editor político do Politico Brussels, Ryan Heath.

Mas há outras vozes dissidentes, algumas ameaçam não estar presentes. O chanceler austríaco, crítico feroz da vaga migratória, e que assumirá a próxima presidência rotativa do bloco forte europeu, lidera as acusações contra a política da UE sobre a matéria.

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