Assad acusa ocidente de usar armas químicas como pretexto para intervenções militares

Presidente sírio Bashar al-Assad
Presidente sírio Bashar al-Assad
De  Joao Duarte Ferreira
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O presidente sírio concedeu uma entrevista no domingo a um canal de televisão russo

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A Síria não tem armas químicas desde 2013 e as alegações relativas à sua utilização servem de pretexto para a invasão por outros países, este o teor de uma entrevista concedida no domingo pelo presidente sírio Bachar al-Assad ao canal de televisão russo, NTV.

"Desde 2013 que não temos armas químicas mas se colocarmos isto de parte, mesmo se tivéssemos, estas armas só seriam utilizadas se estívessemos a perder e não quando estamos a ganhar. Sempre que estamos a ganhar, eles usam armas químicas. É esta a lógica, isto é usado como pretexto de forma a apoiar os terroristas na Síria", afirmou o líder sírio.

A Síria foi por várias acusada de utilizar armas químicas. No ano passado, os Estados Unidos, a França e o Reino Unido lançaram ataques aéreos em retaliação.

Na mesma entrevista Assad afirma que o país não aceitará dinheiro do Ocidente para a reconstrução após sete anos de conflito. Estima-se que a reconstrução da Síria possa vir a custar até 400 mil milhões de dólares.

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