Bósnia pressionada pela vaga de migrantes

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A nova rota dos migrantes passa por este país dos Balcãs, a caminho da Croácia, primeiro Estado-membro da UE

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Cada vez mais migrantes atravessam a rota dos Balcãs, através da Bósnia, para chegar à União Europeia (UE).

Na cidade de Bihać, perto da fronteira com a Croácia, primeiro Estado-membro da UE, os migrantes ocupam um campus universitário em ruínas. Mais a norte, na cidade de Velika Kladuša, cenário idêntico. Famílias inteiras estão amontoadas ao ar livre sem água nem eletricidade.

A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho alerta para a possibilidade de agravamento da situação.

"Provavelmente o fluxo aumentará durante os meses de verão. Por isso, a Cruz Vermelha e a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho estão a trabalhar para aumentar o apoio às pessoas que mais precisam. Em muitos casos, as pessoas sofrem de trauma, exaustão e desidratação por causa da viagem. É muito importante focarmo-nos na Bósnia, que não tem estado nos títulos da imprensa nos últimos anos", sublinhou, em entrevista à Euronews, a porta-voz da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho para a Europa, Nichola Jones.

Desde o início do ano, mais de 5600 pessoas chegaram à Bósnia. No total do ano passado contabilizaram-se 754.

A Bósnia tem uma fronteira de mil quilómetros com a Croácia, metade dos quais são facilmente permeáveis.

O executivo bósnio quer mais cooperação dos países vizinhos e que sejam instalados centros de tratamento de pedidos de asilo nas fronteiras externas da UE.

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