Restrições à imigração resolvem crise política na Alemanha

Restrições à imigração resolvem crise política na Alemanha
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De  Ricardo Figueira
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Mesmo se houve um entendimento entre a CDU de Angela Merkel e a CSU de Horst Seehofer, os desentendimentos podem agora surgir do aliado do centro-esquerda: O SPD.

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Está, para já, ultrapassada a crise política na Alemanha. Horst Seehofer, o líder da CSU, permanece no governo, no cargo de ministro do Interior, depois de ter chegado a acordo com a chanceler Angela Merkel sobre o tema da imigração. Seehofer tinha ameaçado deixar o governo e a liderança do partido, aliado histórico da CDU de Merkel, se não houvesse um endurecimento da política.

"Chegámos a entendimento, depois de negociações muito intensas entre a CDU e a CSU. Temos um acordo muito claro relativamente à migração ilegal para o futuro nas fronteiras entre a Alemanha e a Áustria", disse o líder da União Social-Cristã da Baviera.

Angela Merkel explicou no que vai consistir a nova política: "Vamos construir centros de trânsito na Alemanha e deportar os migrantes para os países de origem, com a concordância desses países".

Se o acordo acalma as tensões à direita, esta nova política migratória desagrada a elementos do aliado do centro-esquerda, o SPD, que veem na mudança uma cedência aos setores mais extremos. A presidente dos sociais-democratas, Andrea Nahle, saudou o acordo alcançado, mas Aziz Bozkurt, um dos especialistas do partido para as questões migratórias, condenou as restrições que, segundo ele, "vão no sentido da extrema-direita".

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