Ex-empresário chegou a ser considerado o homem mais rico do Brasil pela revista Forbes
O ex-empresário brasileiro Eike Batista foi condenado a 30 anos de prisão pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Lava-Jato.
O ex-milionário, de 66 anos, chegou a ser considerado, pela Revista Forbes, o homem mais rico do Brasil.
Eike Batista fez riqueza com o grupo EBX, um aglomerado de empresas de eletricidade, de construção naval e de logística, negócio que faliu em 2013. Em pouco tempo, Eike Batista perdeu 90% da fortuna que tinha, até então avaliada em 29 mil milhões de euros. O colapso do império levantou suspeitas e imediatamente investigações.
Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, foi condenado no mesmo processo, pelos crimes de corrupção passsiva, lavagem de dinheiro e evasão fiscal. Sérgio Cabral terá recebido 6,5 milhões de euros de Eiki Batista, através de um contrato de intermediação da compra de uma mina de ouro, em troca de contratos públicos ao grupo EBX. O somatório dos crimes já faz ultrapassar os 100 anos de prisão.
Tanto Eike Batista como Sérgio Cabral vão recorrer à decisão do tribunal.