Queda de ponte em Génova provoca quase 40 mortos

Queda de ponte em Génova provoca quase 40 mortos
De  Patricia Tavares
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As operações de resgate prosseguem numa corrida contra o tempo. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, acompanha as atualizações no terreno

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Em Itália, prosseguem as operações de busca por eventuais sobreviventes à queda da ponte Morandi, na autoestrada A10, em Génova.

Os números negros fazem, no entanto, temer o pior. O último balanço, atualizado pela autarquia, dá conta de pelo menos 39 mortos, entre eles três crianças de 8, 12 e 13 anos de idade. Há ainda mais de 630 pessoas deslocadas.

Vários veículos caíram de uma altura de 45 metros. O viaduto ruiu durante uma violenta tempestade. As pessoas que conseguiram sobreviver relatam momentos de tensão vividos de forma inesperada.

Sem tempo a perder, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, reuniu-se com as equipas de resgate e visitou vários feridos.

Lamentou o agravamento do número de mortos e lembrou que, lamentavelmente, esse era o cenário esperado. Sublinhou ainda que vários feridos se encontram em estado crítico o que pode piorar as coisas.

Centenas de bombeiros estão envolvidos nos trabalhos de busca e resgate. Os especialistas ainda estão a averiguar as circunstâncias da tragédia. De acordo com a população local, uma falha estrutural poderá estar na origem da queda da ponte.

Mas a Autostrade, a concessionária da autoestrada A10, diz não haver razões que levem a pensar que a ponte fosse perigosa.

A ponte Morandi, uma complexa obra de engenharia, foi inaugurada em 1967 e sujeita a trabalhos de manutenção na década de noventa e em 2016.

O viaduto fazia parte de uma artéria muito importante de Itália estabelecendo as ligações das regiões industriais do norte do país, passando pela Riviera italiana até ao sul de França.

A estrutura ruiu sobre habitações e os bombeiros acreditam que possa haver mais vítimas debaixo dos escombros.

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