Mistério da biodiversidade nas mãos da Fundação Champalimaud

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Um grupo de cientistas da Fundação Champalimaud, em Lisboa, criou um modelo matemático que pode ser a chave do paradoxo da biodiversidade.

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Como é possível haver tantas espécies diferentes, tendo em conta que os recursos são limitados? O chamado paradoxo da biodiversidade nunca teve uma resposta concreta. Mas um grupo de cientistas da Fundação Champalimaud, em Lisboa, criou um modelo matemático que pode ser a chave do mistério.

"Segundo a teoria clássica, um ecossistema com só um recurso consegue sustentar apenas uma espécie. Se houver outra, é levada à extinção. Mas se introduzirmos o elemento da interação social, este ecossistema consegue alimentar duas espécies diferentes. O nosso modelo prevê que, num contexto com dez recursos diversos, por exemplo, podem viver em conjunto mais de mil espécies", explicou-nos Andres Laan, investigador da Fundação Champalimaud e primeiro autor do estudo.

A noção de crescimento exponencial sustenta esta teoria que pode lançar novas pistas para compreender melhor os processos naturais que conduzem à extinção das espécies.

"De acordo com os nossos estudos, as extinções são um elemento normal no âmbito da biodiversidade. Individualmente, as espécies são frágeis; mas, um ecossistema como um todo é muito robusto, porque as espécies vão compensando o desaparecimento de uma ou outra", aponta Andres Laan.

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