Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Acordos de Oslo: 25 anos de frustração

Acordos de Oslo: 25 anos de frustração
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

O radicalismo e a violência adiaram o sonho de Yasser Arafat, Itzhak Rabin e Shimon Peres.

PUBLICIDADE

São 25 anos de frustração para palestinianos e israelitas.

A 13 de setembro de 1993 Israel e a Organização para a Libertação da Palestina assinaram os acordos de Oslo.

No entanto, o radicalismo e a violência adiaram o sonho de Yasser Arafat, Itzhak Rabin e Shimon Peres.

"Em 1993, Oslo era essencial para estabelecer a autoridade palestiniana, o que significava colocar os palestinianos nas suas terras. No entanto, Israel conseguiu tornar Oslo num fracasso com todos os obstáculos que colocou diante do processo", afirma o porta-voz do Movimento Fatah, Atef Abu Saif.

Parte do povo palestiniano acredita que a Convenção é injusta pois diminuiu os direitos dos palestinianos uma vez que ocorreu com o patrocínio dos Estados Unidos da América, apoiantes declarados de Israel.

Exemplo disso, em 2017, Donald Trump afasta-se da solução de dois estados, reconhecendo, depois, Jerusalém como capital de Israel.

O porta-voz do Movimento Hamas, Fawzy Barhoum garante que "os acordos de Oslo foram um desastre para o povo palestiniano. Foi um desastre nacional que resolveu a causa palestina. Foi o começo do acordo do século. O acordo acabou com o nosso direito em Jerusalém e o nosso direito à terra. O povo palestiniano estava dividido. O mundo reconheceu Israel e não reconheceu os direitos do povo palestiniano."

Com parte dos territórios palestinianos ocupados por Israel, com a violência e com as restrições ao comércio, a situação socioeconómica na região tem vindo a degradar-se.

De acordo com as Nações Unidas, a taxa de desemprego na Palestina atinge os 27%, a mais elevada de todo o mundo.

"Israel não cumpriu todas as disposições da Convenção, portanto, os resultados foram adversos à economia palestiniana, tais como elevadas taxas de desemprego, taxas elevadas de pobreza e baixo crescimento económico, o que levou ao elevado custo de vida e à incapacidade de se viver na Palestina", conta o economista Maher Tabba.

Os acordos de Oslo deveriam ter aberto caminho para um Estado palestiniano, mas a Cisjordânia ocupada e a Faixa de Gaza nas mãos do movimento Hamas adiam o estabelecimento da Paz na região.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Pelo menos 22 feridos após drone disparado do Iémen atingir cidade israelita de Eilat

Netanyahu afirma que "não haverá Estado palestiniano" ao assinar plano de expansão dos colonatos na Cisjordânia

Israel vai convocar 60.000 reservistas antes de nova operação militar na cidade de Gaza