Macau cancela alertas depois da passagem de "Mangkhut"

Macau cancela alertas depois da passagem de "Mangkhut"
De  Antonio Oliveira E Silva com LUSA E EFE
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Tufão tomou terra no na costa sul chinesa e dirige-se para noroeste com ventos mais fracos, mas com uma capacidade de destruição considerável.

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Depois de deixar pelo menos 60 mortos nas Filipinas e um morto em Taiwan, o tufão Mangkhut causou o caos em Macau e em Hong Kong, assim como em várias regiões do sul e sudeste da China, onde se registaram dois mortos até segunda-feira de manhã.

As autoridades chinesas dizem que Mangkhut continua a trajetória no sentido noroeste, o que significa que deverá afetar as províncias de Guangxi, Yunnan e Guizhou, embora com ventos agora mais fracos.

Na China, os dois mortos eram da província de Guandong, uma das mais afetadas, onde cerca de dois milhões e meio de pessoas tiveram de deixar as suas casas, de acordo com media Estatais.

O tufão Mangkhut tomou terra na cidade de Jiangmen, província de Guangdong, ao fim da tarde de domingo, com ventos superiores a 160 quilómetros por hora.

Passou por Macau e por Hong Kong, onde deixou, entre as duas regiões, mais de 200 feridos.

Macau cancelou alertas

As autoridades de Macau cancelaram os alertas de "maré de tempestade" e atualizaram o balanço provisório de 15 para 17 feridos, um deles em estado grave.

Os feridos foram assistidos devido a ferimentos como cortes e fraturas. O Centro de Operações da Proteção Civil (OPC) informou que se verificaram 182 incidentes causados pela passagem do tufão.

Foram reportados sete casos de inundações, uma das grandes preocupações das autoridades de Macau.

No Aeroporto Internacional foram adiados ou cancelados 191 voos, mas as autoridades anunciaram que foram retomados na segunda-feira.

De acordo com o Instituto para os Assuntos Cívicos, a suspensão de energia elétrica determinou o encerramento do local de evacuação de emergência no Mercado da Praia do Manduco. A suspensão de energia em algumas zonas da cidade afeta 20 mil clientes.

O impacto do tufão levou o chefe do Governo de Macau a ordenar o fecho dos serviços públicos na segunda-feira, com exceção daqueles integrados na Proteção Civil.

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