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EUA negam ligação a atentado em Ahvaz

EUA negam ligação a atentado em Ahvaz
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De João Paulo Godinho
Publicado a Últimas notícias
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A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, disse que o presidente iraniano, Hassan Rouhani, deveria "olhar-se no espelho".

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Os Estados Unidos da América negaram qualquer ligação ao atentado de sábado em Ahvaz, no Irão, a uma parada militar da Guarda Revolucionária, que provocou a morte de 25 pessoas, entre oficiais e civis.

A tomada de posição pública norte-americana chegou pela voz da embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, que repudiou a acusação lançada pelo presidente iraniano, Hassan Rouhani, aconselhando a "olhar-se ao espelho" pela "opressão" a que submeteu o povo do seu próprio país.

"Foi a América que instigou este crime e que proporcionou aos atacantes os meios para levar a cabo estas agressões. Todos os envolvidos serão presos e castigados", afirmara este domingo Rouhani, estendendo ainda a responsabilidade aos aliados dos americanos no Golfo Pérsico, apesar das reivindicações do atentado entretanto conhecidas.

O Estado Islâmico e um movimento de oposição árabe chamado Resistência Nacional Ahvaz assumiram publicamente a autoria do ataque na cidade perto da fronteira com o Iraque.

Com efeito, um vídeo amador divulgado pela agência Amaq, ligada ao Estado Islâmico, mostra três alegados membros do grupo que terão estado envolvidos no atentado de Ahvaz. Embora os elementos não se refiram diretamente ao ataque, todos sublinham a importância da 'jihad'.

As imagens estão a circular nas redes sociais e adensam a confusão em torno do ataque a um evento da Guarda Revolucionária, que expôs uma inusitada fragilidade da força que responde diretamente ao Ayatollah Ali Khamenei.

Um possível encontro na ONU

A tensão cresce assim entre Teerão e Washington, numa semana em que se realiza uma assembleia geral da ONU na qual Donald Trump e Hassan Rouhani poderão encontrar-se.

Um encontro que a administração de Trump não exclui e que seria o primeiro, depois de os Estados Unidos romperem em maio o Acordo Nuclear com o Irão.

Apesar das dúvidas sobre a responsabilidade do ataque em Ahvaz, a Guarda Revolucionária já prometeu uma vingança "mortífera e inesquecível".

Outras fontes • Reuters / BBC

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