Congresso anual do partido Trabalhista britânico: brexit gera controvérsia

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John McDonell e Jeremy Corbin frisaram que se a proposta de brexit não for aprovada no parlamento preferem acima de tudo a opção de eleições antecipadas.

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No congresso anual do partido trabalhista deste ano, o brexit é o assunto preferido. Num últimos dois anos a estratégia do partido tem sido a de manter o silêncio e deixar o governo gerir o brexit e rumar a uma situação inevitável de conflito intra-governamental. Muitos afirmam que esta estratégia tem sido bem sucedida porque a divisão do partido conservador é cada vez mais séria e profunda e até ao momento não conseguiu assumir uma linha comum em relação ao brexit.

Mas neste momento, os britânicos exigem conhecer a posição do partido trabalhista. Nas últimas 24 horas a moção relativa ao brexit colocada pelo partido ao voto dos membros no congresso está a gerar controvérsia. Foram precisas cerca de 5-6 horas no domingo para concluir o texto desta moção, que se refere à aprovação de um segundo referendo na eventualidade de um acordo concluído pelo governo de Theresa May não ser aprovado no parlamento.

Depois de discussão acesa entre membros do partido, sindicatos e membros do governo-sombra, o partido concordou no domingo que na eventualidade de um segundo referendo, todas as opções, incluíndo a da permanência na União Europeia, deverão ser objeto do referendo.

Mas ontem, o ministro-sombra das Finanças e número dois do partido trabalhista John McDonnell afirmou que a opção da permanência na União Europeia não deve ser íncluida num eventual segundo referendo pois a saída já foi decidida no primeiro, em oposição directa ao ministro-sombra para o brexit Sir Keir Starmer.

Mais tarde, ao fim da noite, a posição de John McDonnell inverteu-se e assim o partido trabalhista decidirá mais uma vez hoje se aprova ou não um segundo referendo que incluí a opção da permanência na União Europeia.

No entanto, John McDonell e o líder do partido trabalhista Jeremy Corbin frisaram que, no caso da primeira-ministra britânica não conseguir aprovação no parlamento para a sua proposta de brexit, preferem acima de tudo a opção de eleições antecipadas.

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