Comboios e escolas portuguesas em mais um dia de greve

Comboios e escolas portuguesas em mais um dia de greve
De  Antonio Oliveira E Silva com LUSA
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Trabalhadores exigem mais contratações, o fim da precariedade, melhores salários e, no caso dos professores, que sejam contados mais de nove anos de progressão na carreira.

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**Portugal vive esta semana greves nos setores da educação e dos comboios, marcados pela insatisfação dos sindicatos relativamente às condições de trabalho, salários, regimes de contratação e reconhecimento de anos de trabalho para a progressão na carreira.
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No caso dos professores das escolas públicas, os sindicatos dizem que adesão ao segundo dia de greve, que abrangeu o Alentejo e o Algarve, rondou os 80%.

Os professores exigem que nove anos, quatro meses e dois dias de trabalho sejam contabilizados na progressão de carreira e que sejam resolvidas questões relativas à aposentação, à sobrecarga horária e à precariedade.

A greve foi convocada por 10 estruturas sindicais no dia em que o ministro da Educação esteve no parlamento para debater o arranque do ano letivo.

Na quarta-feira, a greve abrangerá os professores dos distritos de Coimbra, Aveiro, Leiria, Viseu, Guarda e Castelo Branco e na quinta-feira os dos distritos de Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança.

O protesto termina na sexta-feira, Dia Mundial dos Professores, com uma manifestação, em Lisboa.

Comboios paralisados

Nos setor dos comboios, a greve na CP permitiu que circulassem pouco mais do que os serviços mínimos.

Apenas 40% das ligações foram efetuadas. A área metropolitana de Lisboa foi a mais atingida. Apenas 38 de 111 viagens foram realizadas.

Mais de 80% dos locais de venda de bilhetes permaneciam cerrados na terça-feira, disseram os sindicatos.

Os trabalhadores da empresa Comboios de Portugal querem mais contratações, mais comboios novos e melhores condições de trabalho.

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