Gestão participativa para ajudar refugiados e habitantes locais

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De  Euronews
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A euronews visitou o campo de Unchiprang onde vivem 23 mil Rohingyas.

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No sul do Bangladesh, há aldeias com mais refugiados Rohingyas do que habitantes locais. Para evitar conflitos, a organização humanitária Solidarité Internacional implementou comissões locais compostas por representantes das duas populações.

A euronews visitou o campo de Unchiprang onde vivem 23 mil Rohingyas.  Com a ajuda dos grupos humanitários, os habitantes e os refugiados trabalham em conjunto para resolverem os problemas.

"Trabalhamos de uma forma participativa. Temos comités locais compostos por habitantes da aldeia e refugiados que tomam decisões sobre a água e o saneamento. Eles aconselham-nos sobre os melhores locais para fazer as coisas, as fontes de água e os problemas que encontram, o que nos permite implementar soluções", explicou Reda Bendahmane, da ONG francesa Solidarités International.

A euronews falou com Ongtacing Chackma, um habitante da aldeia que vive perto do campo de refugiados Rohingyas e que integra o grupo que se ocupa da gestão da água.

"Quando viemos aqui ontem vimos que a água estava suja. Os membros da comissão local vieram cá para ver o problema. Agora vamos verificar as canalizações para encontrar uma solução", contou Ongtacing Chackma.

Para verificar o funcionamento do sistema de abastecimento de água, Chackma faz-se acompanhar pelos restantes membros da comissão local e por um técnico da ONG francesa.

"Estou aqui para ajudá-los a nível técnico, para ver se se trata de um grande problema ou de uma questão simples", explicou o técnico Saiful Bari.

Graças à formação, os membros da comissão podem resolver os problemas técnicos sozinhos.

"Demos-lhes formação técnica para que eles possam reparar o sistema de abastecimento de água. Em caso de problemas básicos, eles sabem verificar as válvulas e ver se há lama ou uma fuga", acrescentou o técnico da ONG.

A Solidarités International é uma das organizações humanitárias financiadas pela União Europeia para ajudar os refugiados Rohingyas que fugiram à violência no Myanmar.

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