Ataque à sede da Organização para a Proibição de Armas Químicas, em Haia, foi desmantelado pelas autoridades holandesas
As autoridades holandesas desmantelaram uma tentativa de ataque cibernético à Organização para a Proibição de Armas Químicas. O anúncio foi feito pela ministra da Defesa, Ank Bijleveld, que acusou a Rússia de estar por trás do ataque para tentar minar as democracias ocidentais.
O caso só agora foi tornado público mas remonta já a abril, quando quatro agentes dos serviços secretos russos foram apanhados em flagrante com equipamento de espionagem junto à sede da organização, em Haia. Os cidadãos em questão foram detidos a 13 de abril e expulsos do país, tendo regressado à Rússia.
A Organização para a Proibição de Armas Químicas procurava então identificar a substância usada no ataque a Sergei Skripal, assim como o químico utilizado pelas forças de Bashar al-Assad, aliadas da Rússia, no ataque a Gouma, na Síria.