Polícia conclui que Michel Temer recebeu subornos

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De  Luis Guita
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Polícia Federal brasileira pediu ao Ministério Público que acusasse o Presidente do Brasil e dez outras pessoas, incluindo a sua filha Maristela Temer, pelos crimes de corrupção passiva, ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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Polícia brasileira quer que o Presidente Michel Temer seja acusado de corrupção.

A Polícia Federal pediu, terça-feira, ao Ministério Público que acusasse o Presidente do Brasil, Michel Temer, e dez outras pessoas, incluindo a sua filha Maristela Temer, pelos crimes de corrupção passiva, ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, sendo esta organização dividida em quatro núcleos: político, administrativo, empresarial (ou económico) e operacional (ou financeiro).

A polícia também quer o congelamento dos bens de todos os envolvidos nesta investigação e a prisão preventiva de quatro deles: João Baptista Lima Filho, Carlos Alberto Costa, Maria Rita Fratezi e Almir Martins Ferreira.

Há mais de um ano que Temer, que está no poder desde 2016, era investigado por alegadamente receber subornos em troca da aprovação de um decreto, em maio de 2017, com o objetivo de favorecer empresas do sector portuário.

A investigação policial concluiu que as empresas Rodrimar e Libra, duas das beneficiadas pelo decreto de Temer, pagaram milhões em subornos.

A autoridade policial responsável pela investigação concluiu pelo indiciamento dos seguintes investigados: Michel Miguel Elias Temer Lulia, Rodrigo Santos da Rocha Loures, Antônio Celso Grecco, Ricardo Conrado Mesquita, Gonçalo Borges Torrealba, João Baptista Lima Filho, Maria Rita Fratezi, Carlos Alberto Costa, Carlos Alberto Costa Filho, Almir Martins Ferreira, Maristela de Toledo Temer Lulia.

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