Donald Trump, um visitante "indesejado" em Pittsburgh

Donald Trump, um visitante "indesejado" em Pittsburgh
De  Pedro Sacadura com Reuters
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Presidente dos EUA visitou o palco do ataque a tiro em sinagoga mas foi recebido com protestos.

PUBLICIDADE

Em Pittsburgh, no estado norte-americano da Pensilvânia, é tempo de luto. O ataque a tiro na sinagoga "Tree of Life" abriu feridas profundas no seio da comunidade judaica, que Donald Trump tentou apaziguar.

Acompanhado pela mulher Melania, o presidente dos EUA deslocou-se ao palco da tragédia mas pela frente encontrou protestos, numa visita que se tornou tudo menos cómoda.

A família de uma das 11 vítimas mortais e o autarca local chegaram ao pedir a Trump que não se deslocasse ao terreno.

"Estou contra Trump, contra as políticas que defende e contra os seguidores. Não é a altura certa para vir a Pittsburgh, em particular a este bairro", disse uma das manifestantes.

Este foi o ataque mais mortífero contra a comunidade judaica na história dos EUA.

"Penso que a visita do presidente foi uma manobra de distração. Julgo que diminui a nossa capacidade, enquanto bairro, de fazer o luto. Temos feito isso mesmo ao longo de vários dias e agora, de repente, porque o presidente quer vir até cá, temos de fechar as ruas e mais ninguém pode vir", acrescentou outra manifestante.

A atriz Bette Midler também se pronunciou sobre a visita através do Twitter.

Uma carta escrita pela organização "Bend the Arc", um movimento de judeus progressistas, e assinada por cerca de 70 mil pessoas, refere que Trump não será "bem-vindo" a Pittsburgh enquanto não rejeitar completamente o supremacismo branco.

O presidente dos EUA tem apelado à união para vencer o ódio.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Recuperados dois corpos nos escombros da ponte de Baltimore

Jornalista americano Evan Gershkovich está detido há um ano na Rússia

Polícia teve 90 segundos para parar o tráfego na maior ponte de Baltimore, antes do embate