Filarmónica de Viena comemorou os 100 anos do Armistício

Em parceria com
Filarmónica de Viena comemorou os 100 anos do Armistício
De  Katharina Rabillon
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A Filarmónica de Viena comemorou os 100 anos do final da Primeira Guerra Mundial com um “Concerto para a Paz”. Na Ópera Real do Castelo de Versailles apresentou um programa memorável, que incluiu o Concerto de Piano para a Mão Esquerda, de Ravel.

O Maestro Franz Welser-Möst escolheu o programa.

Uma viagem desde a devastação até à esperança e à contemplação.

“Penso que estes dias de comemoração são importantes para parar e pensar no que aconteceu. Como evoluímos nos últimos 100 anos. Esta ideia foi importante para mim na escolha das obras. No início, temos uma crença e uma visão humanista. Depois o horror da guerra e a dúvida sobre o futuro”

Muitos artistas morreram ou ficaram feridos na Grande Guerra. O pianista austríaco Paul Wittgenstein perdeu o braço direito no campo de batalha. Maurice Ravel compôs um concerto para Wittgenstein, interpretado em  Versailles por Yuja Wang.

Para a pianista, Ravel escreveu para uma mão mas parece que estava a pensar em três ou quatro. Yuja Wang destaca as harmonias únicas, a escolha dos instrumentos e o universo groovy e selvagem deste concerto. A pianista sublinha o “lado negro” da obra de Ravel, que relaciona com a catástrofe da Guerra

O “Concerto para a Paz” terminou com uma mensagem simbólica ao som de “Pergunta Sem Resposta” do compositor Charles Ives.

Para o Maestro Franz Welser-Möst “é um trabalho sobre a pergunta: para onde foi a visão humanista do mundo? Uma pergunta que continua sem resposta”.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Talentoso jovem maestro ganha Prémio Herbert von Karajan

Prémio Herbert von Karajan para Jovens Maestros: uma experiência emocionante

"Champion", a vida do pugilista Emile Griffith numa ópera-jazz