Autoridades esperam que se concentrem na cidade fronteiriça mexicana até cinco mil pessoas nos próximos dias.
Centenas de migrantes da caravana da América Central chegaram à cidade mexicana de Tijuana em vários autocarros, no estado mexicano da Baixa Califórnia. Juntaram-se às cerca de 800 pessoas que chegaram à cidade mexicana, integradas em pequenos grupos, desde domingo passado.
À cidade fronteiriça devem chegar mais autocarros com milhares de migrantes a bordo. Integram a caravana conhecida como “Marcha dos Migrantes”.
Procuram fugir da miséria, da violência de grupos criminosos organizados e alcançar o "sonho americano."
A corrente migratória começou nas Honduras e alastrou-se a outros países da região. Muitos hondurenhos partiram a pé da cidade San Pedro Sula, em outubro.
Querem entrar nos Estados Unidos, apesar das ameaças do presidente Donald Trump, que prometeu impedir a sua entrada em território nacional.
No posto fronteiriço de San Diego, que faz fronteira com Tijuana, as autoridades decidiram limitar as vias de acesso pe instalaram barreiras de cimento e arame farpado.
Migrantes detidos
Pelo menos oito migrantes que tentaram cruzar uma barreira metálica foram detidos por agentes da guarda fronteiriça.
As Nações Unidas dizem que a “Marcha dos Migrantes” integra vários milhares de migrantes, mas existem relatos que muitos abandonaram o objetivo de chegar aos EUA ou dividiram-se em pequenos grupos.
O Instituto Nacional de Migrações das Honduras diz que mais de 7.000 hondurenhos que abandonaram a caravana de migrantes em direção aos Estados Unidos regressaram ao país de forma voluntária.