Donald Trump diz que não vai desperdiçar negócios com a Arábia Saudita

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De  Ana Serapicos
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O presidente norte-americano diz que há centenas de milhares de milhões de dólares envolvidos em equipamento militar

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A morte de Jamal Khashoggi não parece ter abalado a relação entre os EUA e a Arábia Saudita, mesmo quando a CIA, a Agência Central de inteligência norte-americana, acredita que foi o Príncipe Mohammed bin Salemen a encomendar a morte do jornalista que foi assassinado no consulado saudita em Istambul. Mas para Donald Trump, os negócios vêm primeiro. 

"Não vamos desistir de centenas de milhares de milhões de dólares em equipamento militar e deixar que a Rússia, a China e todos os outros fiquem com tudo. Para mim é muito simples, é a America em primeiro lugar. A CIA investigou, estudaram muito, mas nada é certo. Talvez ele seja culpado, talvez não.", admite Donald Trump, questionado pelos jornalistas que o esperavam à porta da Casa Branca.

Entre os EUA e a Arábia Saudita já muita tinta correu desde que Jamal khashoggi foi assassinado, desde ameaças de sanções a acusações indiretas, mais de dois meses depois do início da investigação, Donald trump mantém as costas do príncipe herdeiro "quentes" e é apoiado pelo parceiro Mike Pompeo. O Secretário de Estado dos EUA acredita que as relações com a Arábia Saudita fazem parte da linha de defesa do povo norte-americano.

"Há interesses americanos importantes para manter o povo americano em segurança, para proteger os americanos.", disse, numa conferência de imprensa, nesta terça-feira. 

O crime contra Jamal Khashoggi ainda está por resolver. A Turquia diz que vai pedir às Nações Unidas um inquérito formal sobre o assassinato mais debatido nos últimos meses.

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