Milão exibe "protesto" não autorizado de Banksy

Milão exibe "protesto" não autorizado de Banksy
De  Rodrigo Barbosa com AFP
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Percurso de Banksy, um dos ícones da "street art", em destaque numa exposição inteiramente dedicada ao artista (mas não autorizada pelo mesmo) no Museu da Cultura de Milão

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"Um protesto visual: a arte de Banksy" é o nome da exposição que o MUDEC, o Museu da Cultura de Milão, dedica ao artista britânico que é um dos ícones máximos do "street art".

Uma exposição que abre um mês e meio depois do "golpe de mestre" de Banksy, com a autodestruição do quadro "Girl with a Balloon", uma das suas obras mais famosas, pouco depois de ser leiloado por mais de um milhão de euros.

O curador do museu italiano, Gianni Mercurio, diz que "foi uma explosão, não só em termos do público em geral, mas também na forma como ele mudou algo na ordem estabelecida da arte contemporânea, que sempre considerou os artistas de rua, como ele, talvez não artistas de segunda categoria, mas filhos de um deus menor".

A exposição no MUDEC, que conta com cerca de 80 obras, não foi autorizada pelo artista britânico originário de Bristol, também conhecido pela aversão a monetizar o seu trabalho.

A historiadora Maria de Giorgio diz que "ele está, de alguma forma, a jogar com o mercado, para forçar o comprador a ser um pouco mais consciencioso. O comprador deve aprender a ser menos sensível às regras que impõe o mercado".

Definida como "a primeira exposição a solo do artista num museu público", oferece, até 14 de abril e mesmo sem o aval de Banksy, um visão global das suas criações, de Nova Iorque a Gaza, passando pela "selva" de Calais, em França.

Outras fontes • Diário de Notícias

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