Argentinos responsabilizam governo pelos distúrbios

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De  Joao Duarte Ferreira
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O país acolhe a cimeira do G20 prevista para sexta-feira

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Na Argentina é já na sexta-feira que o país acolhe a cimeira do G20. A cimeira tem lugar depois da violência que marcou a segunda mão da final da Copa Libertadores no fim de semana. Nas ruas de Buenos Aires, muitos apontam o dedo ao governo.

"Não sinto que a Argentina esteja em situação de mostrar ao mundo que estamos bem porque não estamos, não estamos bem. E a culpa não é, como dizem, das consequências de um governo anterior. A culpa é dos procedimentos incorretos do atual governo, que é mau", afirma uma cidadã da capital.

Para outros contudo, o presidente Macri deveria demitir-se.

"O presidente tem que demitir-se porque o G20 dura um dia, no segundo dia vão-se todos embora. Isto está uma desgraça, as pessoas têm fome e ele quer fazer uma cimeira do G20 aqui? O que é que ele quer provar? Ele nem sequer conseguiu controlar um jogo de futebol..."

Para outros, o problema está ligado ao futebol e às somas astronómicas que movimenta. A segurança da cimeira do G20 é algo que não está em causa.

"O futebol polui tudo, é um negócio que proporciona grandes lucros mas está a causar danos profundos à sociedade, mas não acho que isso tenha influência sobre a segurança do G20, isso é outra coisa", afirma um outro cidadão de Buenos Aires.

O órgão representativo do futebol sul-americano Conmebol já anunciou que a segunda mão da final terá lugar a 8 ou 9 de dezembro acrescentando que não terá lugar no país.

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