Aumenta a pressão sobre a Rússia

Um tribunal da Crimeia, anexada pela Rússia, ordenou que pelo menos três dos 24 marinheiros ucranianos capturados por Moscovo fiquem detidos por dois meses, informou a agência AFP.
Os militares de Kiev foram capturados por forças russas, no domingo, na costa da Crimeia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês encontrou-se com o seu homólogo russo em Paris e apelou a um gesto da Rússia.
"Eu disse a Sergei Lavrov que é aguardado um gesto da parte da Rússia, que os prisioneiros e os barcos que estão detidos devem ser libertados o mais rápido possível. Mas também apelarei ao meu colega ucraniano para encorajá-lo a procurar uma diminuição da tensão nesta região," afirmou o chefe da diplomacia francesa, Jean-Yves Le Drian.
"Se o lado ucraniano, como os seus parceiros na Europa, está interessado em evitar tais situações no futuro, é obviamente necessário enviar um sinal a Kiev para não permitir tais provocações. Isso não somos nós que devemos fazer, mas sim aqueles que mantêm contacto próximo com as autoridades ucranianas," declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov.
A Rússia acusa os militares de Kiev de entrarem ilegalmente em águas russas e de ignorarem os avisos dos guardas de fronteira.
O incidente foi o primeiro grande confronto no mar num longo conflito que opõe a Kiev a Moscovo e aos separatistas apoiados pela Rússia no leste da Ucrânia.