Esta sexta-feira, duas mil pessoas responderam aos apelos dos partidos da oposição e participaram nos protestos
Na Hungria, é a terceira noite consecutiva de protestos contra a “Lei da Escravatura”, o nome pela qual ficou conhecida a nova lei laboral que aumenta de 250 para 400 as horas extraordinárias possíveis durante um ano.
O documento permite ainda que os patrões atrasem até 3 anos o pagamento dessas horas extraordinárias.
A euronews falou com Bence Tordai, deputado da oposição húngara.
“Precisamos de mudar a cultura política, não apenas o governo. Não podemos deixar que uma única pessoa nos diga o que é bom, temos de encontrar força para sermos diferentes, com visões diferentes e, claro, alguém tem de substituir Orbán. Mas este não é o momento certo. Agora temos de encontrar o terreno comum de onde vai surgir a pessoa que vai ocupar a posição de primeiro-ministro”.
Outra novidade da lei laboral muito criticada pelos manifestantes é a criação de tribunais administrativos que vão ficar sobre a tutela do Ministro da justiça, e não do Supremo Tribunal.
Esta sexta-feira, duas mil pessoas responderam aos apelos dos partidos da oposição e participaram nos protestos.
Os sindicatos marcaram para domingo uma grande manifestação com o slogan "Feliz Natal, Senhor Primeiro Ministro!"