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Theresa May sai de Bruxelas sem concessões dos parceiros

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Direitos de autor  Reuters
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De Ricardo Figueira
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O cenário que se segue pode ser um "Brexit sem acordo" ou um novo referendo sobre a saída da União Europeia.

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O acordo do Brexit que vai ser posto à votação nas duas câmaras do parlamento do Reino Unido é o mesmo que foi assinado entre o governo britânico e os outros 27 Estados-membros. Theresa May deixou a cimeira de Bruxelas sem que haja novas concessões por parte dos outros países. No entanto, May diz que os parceiros europeus parecem mais dispostos que nunca a ajudar a que tudo corra bem com a saída da UE.

"Esta é a declaração mais clara que tive, até agora, da União Europeia de que querem que o mecanismo de salvaguarda não seja necessário, que caso seja usado, o vai ser apenas de forma temporária e que querem trabalhar rapidamente connosco assim que o acordo tiver sido aprovado a nível parlamentar, para que comecem as negociações sobre a parceria futura", disse a chefe do governo britânico.

A cimeira não acabou sem um mal-entendido. Jean-Claude Juncker foi acusado de se ter referido a May como "nublada". O presidente da Comissão Europeia esclarece que foi sempre cordial com a chefe do governo britânico: "Não estava a falar dela, mas do debate sobre o Brexit na Grã-Bretanha, de uma forma geral. Como disse, estava a acompanhar o debate na Câmara dos Comuns e não percebo para onde o parlamento britânico se quer dirigir. Por isso tudo me parece nublado, como coberto pelo nevoeiro. Não estava, de forma alguma, a atacá-la a ela".

Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, repetiu a mensagem de que os Estados-membros não podem fazer nada por May até à votação do acordo: "Excluímos qualquer reabertura nas negociações sobre o acordo de saída da União Europeia", disse.

Com o chumbo deste acordo no parlamento britânico praticamente garantido, os cenários possíveis vão do Brexit sem acordo prévio à realização de um novo referendo, que pode deitar por terra o projeto de deixar a União Europeia.

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