Das Honduras para os Estados Unidos, novas colunas de migrantes saem à procura de uma vida melhor, enquanto Trump encontra formas de celebrar o espírito americano na Casa Branca.
Foi um anúncio anónimo nas redes sociais que trouxe várias dezenas de pessoas à gare rodoviária de San Pedro Sula, a segunda cidade das Honduras. Objetivo: fugir da violência e de condições de vida muito precárias. Destino: os Estados Unidos.
"Nós vamos para onde houver oportunidades. Se arranjar emprego no México, fico lá, ou na Guatemala. Eu fico onde houver trabalho, seja num país ou noutro. Mas, para já, vamos diretamente aos Estados Unidos", diz-nos a hondurenha Salma Moncada, antes de partir.
Uma nova caravana rumo a um país onde, segundo os responsáveis diplomáticos das Honduras, já conseguiram entrar recentemente mais de 7 mil hondurenhos. Pelo menos, uma dezena de migrantes foram mortos na tentativa.
Os Estados Unidos estão parcialmente paralisados precisamente devido ao impasse político em torno do muro junto ao México. Mas o presidente tenta destacar o que considera o espírito nacional e o último exemplo foi oferecer, na Casa Branca, uma refeição patrocinada pela McDonald's à equipa vencedora do campeonato universitário de futebol americano.