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Donald Trump anuncia novo encontro com Kim Jong-Un

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De  João Paulo Godinho
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A cimeira com o líder da Coreia do Norte vai ter lugar no Vietname a 27 e 28 de fevereiro.

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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, na terça-feira, que vai reunir-se, a 27 e 28 de fevereiro, no Vietname, com o líder da Coreia do Norte, Kim Jung-un.

"Como parte de nossa ousada diplomacia, estamos a dar continuidade ao nosso esforço histórico pela paz na península coreana", disse Donald Trump, no discurso do Estado da União, proferido perante o Congresso norte-americano, antes de anunciar a data e o local da segunda cimeira com Kim Jong-un.

"A minha relação com Kim Jon-Un é boa. O presidente Kim e eu vamos encontrar-nos novamente nos dias 27 e 28 de fevereiro no Vietname", revelou, depois de se ter encontrado pela primeira vez em Singapura, em 12 de junho de 2018.

Também ao nível da política externa, Donald Trump lançou ataques à Venezuela e ao Irão, criticando Nicolás Maduro e o que disse ser o "regime radical" de Teerão. Por outro lado, o presidente destacou os sucessos no combate ao Estado Islâmico e a retirada de tropas americanas do Afeganistão.

Já nas questões domésticas, as disputas partidárias entre Republicanos e Democratas, nomeadamente na área da imigração, voltaram a deixar à vista as divisões, apesar dos apelos iniciais de compromisso e união. Apelos que cedo se tornaram em avisos e ataques ao Partido Democrata, ainda com a recente paralisação parcial do governo bem fresca na memória.

"Podemos superar divisões antigas, curar velhas feridas, construir novas coligações, forjar novas soluções e desbloquear a promessa extraordinária do futuro da América. A decisão é nossa... Esta noite, peço-vos que escolham a grandeza."

As palavras de Trump foram sublinhadas com o aplauso dos republicanos. Do outro lado, a bancada democrata - com a 'speaker' Nancy Pelosi, líder da maioria no Congresso, a reagir por diversas vezes imediatamente atrás de Trump - parecia adivinhar os recados sobre o polémico muro com o México, que esteve na base do recente 'shutdown', o mais longo da história política americana.

"Nenhuma questão ilustra melhor a divisão entre a classe trabalhadora e a classe política da América do que a imigração ilegal. No passado, a maioria das pessoas nesta sala votou por um muro, mas o muro apropriado nunca foi construído. Eu vou fazê-lo."

Os democratas recusaram aprovar um financiamento de 5,7 mil milhões de dólares (cinco mil milhões de euros), que Trump reclamava para construir um muro na fronteira com o México e uma nova decisão tem de ser alcançada até 15 de fevereiro. Em causa pode estar um novo 'shutdown' se os dois partidos não chegarem a um acordo no Congresso.

Outras fontes • Reuters / Lusa

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