As estátuas Moai, da Ilha da Páscoa, estão a perder os contornos, devido à erosão causada por fungos e algas.
Em cem anos, as estátuas Moai poderão deixar de olhar pela Ilha da Páscoa. As famosas cabeças gigantes do povo Rapa Nui, na ilha chilena, estão a perder os contornos. Manchas brancas, formadas por uma mistura de fungos e algas, estão a causar a erosão. E são já cerca de 70% os monumentos afetados.
Restaurar as cerca de mil estátutas custaria o equivalente a 440 milhões de euros, uma fatura demasiado elevada para ser suportada apenas pelo turismo da ilha.
Recentemente o governo local apresentou outra solução: uma contribuição das nações cujos exploradores levaram estátuas para os países de origem, há alguns séculos.
Em novembro, uma delegação chilena visitou Londres para reaver uma das peças mais populares do Museu Britânico. Uma estátua com mais de dois metros levada por marinheiros ingleses há mais de 150 anos.
As conversações em busca de uma solução mantêm-se em aberto.