"Democracia" norte-coreana organiza eleições

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De  Ricardo Figueira
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Os eleitores são convidados a votar num único candidato por círculo eleitoral.

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A Coreia do Norte quer provar ao mundo que é uma democracia e realizou eleições legislativas, este domingo. Eleições em que há um único candidato, previamente escolhido pelo partido do poder, por cada um dos 686 círculos. 

Os eleitores votam sob o olhar dos pais fundadores e daqui vai sair a composição da Assembleia Suprema do Povo. O resultado não é difícil de prever, tal como a taxa de participação, que nas últimas eleições foi 99,97%. Em teoria, os eleitores podem barrar o único nome proposto mas, por alguma razão, ninguém o faz. 

Votar faz parte dos chamados rituais obrigatórios da Coreia do Norte. Tudo se faz em aparente clima de festa e não é de estranhar que todas opiniões ouvidas são de louvor ao regime: "O nosso país é o único onde as eleições são festejadas como um feriado. Vou dar o meu melhor pelo sistema socialista do nosso país, que é o melhor do mundo, e vou apoiar com lealdade o nosso respeitado líder supremo, o camarada Kim Jong-un", diz uma mulher.

Alguns lugares no parlamento são reservados a dois partidos menores que são, no entanto, associados do Partido dos Trabalhadores, a força da dinastia Kim, que governa o país desde a divisão da península coreana no fim da II Guerra Mundial.

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