Mulheres e filhos do Daesh

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A perspetiva de repatriamento das mulheres que se juntaram ao Daesh abriu um debate nos governos dos países europeus

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Numa altura em que a Europa decide o que fazer com os filhos de europeus e de combatentes do Daesh repetem-se histórias como as de Tatiana e Bouchra. São belgas, tem 26 anos e juntaram-se ao movimento terrorista na Síria.

Agora vivem num campo de refugiados e perderam a esperança de voltar a casa. Um tribunal belga anulou recentemente a decisão de repatriar as duas mulheres com os filhos.

Bouchra Abouallal

“Eu cometi um erro e preciso ser punida por isso. Só quero ter uma vida normal com os meus filhos e deixar tudo para trás. Penso que, ao estarmos aqui, já estamos a ser punidas pelos nossos erros. Estamos aqui há um ano e meio. Isto é realmente uma tortura”.

Tatiana Wielandt

“As crianças não podem viver nesta situação porque não têm educação e não têm onde brincar. Não têm nada. É melhor para elas se tiverem a oportunidade de ir para um lugar melhor com a família e com a avó”.

A perspetiva de repatriamento das mulheres que se juntaram ao Daesh abriu um debate nos governos dos países europeus, que têm muitas dúvidas sobre o regresso de pessoas que apoiaram e viveram dentro de organizações terroristas.

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