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Encontro com Pinar Selek, "a insolente"

Encontro com Pinar Selek, "a insolente"
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De Ricardo Figueira
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A ativista, exilada desde 2009, conta-nos as impressões sobre a Turquia atual a propósito de um lançamento de uma biografia.

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É uma intelectual turca a viver no exílio desde 2009. Pinar Selek, socióloga alvo de um julgamento que dura há 20 anos, esteve em Lyon para apresentar uma biografia, "A Insolente", escrita pelo amigoGuillaume Gamblin A poucos dias das eleições locais turcas, marcadas para o dia 31 de março, lembra-nos que a situação do país não é nova.

"Erdoğan não caiu do céu. Ele é fruto desse sistema. Quando eu estava na prisão, em 1998, havia 45 mil prisioneiros políticos na Turquia, e na minha prisão, onde eu estava com outras mulheres que eram presas políticas, acho que mais de metade delas foram, regularmente, violadas durante a tortura", conta.

Pinar Selek está em França desde 2011 e tornou-se cidadã francesa em 2017. Como europeia, diz não compreender por que razão a União Europeia tem dois pesos e duas medidas: "Por exemplo, por que é que a Polónia está na UE? Ou outros países da Europa de Leste onde não podemos falar de democracia, por exemplo, em relação ao aborto. Se isso fosse na Turquia seria um escândalo", diz.

O Parlamento Europeu votou, recentemente, a suspensão das negociações de adesão da Truquia, um país onde os alegados atropelos aos direitos humanos são lembrados, em permanência, pelo ativismo de Pinar Selek.

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