O primeiro processo contra a Boeing no âmbito da queda de um avião fretado pela Ethiopian Airlines foi arquivado.
O primeiro processo contra a Boeing, a propósito da queda do avião da Ethiopian Airlines, foi arquivado. O acidente ocorreu a 10 de março e vitimou 157 pessoas que iam a bordo da aeronave 737 Max, um modelo construído pela companhia americana.
A decisão foi tomada pelo tribunal federal de Chicago pondo fim a uma ação interposta pelos familiares de uma das vítimas.
A Boeing responde às questões de segurança com mudanças no software e no manual de controlo de voo dos aviões 737 Max.
Com uma atualização do sistema de estabilização de voo, a empresa espera que a Administração Federal de Aviação aprove a certificação do modelo.
A mesma entidade reguladora foi a resposável por manter inicialmente a supervisão da certificação do sistema, permitindo mais tarde aos funcionários da Boeing, delegados pela agência, a assinatura da aprovação final.
Em outubro do ano passado, outro acidente com o mesmo modelo fez 189 mortos, num voo da companhia indonésia Lion Air.
A Organização Mundial de Comércio alertou entretanto para o facto de os Estados Unidos manterem a política de subsídios e incentivos fiscais com a Boeing, indo de encontro a uma setença de 2017.