80 anos após o fim a Guerra Civil Espanhola continua a dividir o país

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Ninguém sabe o número certo de vítimas mortais. Estima-se que cerca de meio milhão de pessoas terão morrido, 100 mil continuam desaparecidas, mortas e enterradas em valas comuns por toda a Espanha. Durante décadas, as famílias têm lutado pelo direito a uma sepultura digna.

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Oito décadas após o fim da Guerra Civil Espanhola, o conflito assombra e divide, ainda, Espanha.

No dia 1 de abril de 1939, o general Francisco Franco assumia as rédeas do país após um conflito sangrento de três anos que opôs os Republicanos, Anarquistas e Comunistas aos Nacionalistas.

Ninguém sabe o número certo de vítimas mortais. Estima-se que cerca de meio milhão de pessoas terão morrido, 100 mil continuam desaparecidas, mortas e enterradas em valas comuns por toda a Espanha. Durante décadas, as famílias têm lutado pelo direito a uma sepultura digna.

Mais de 450 mil espanhóis terão sido exilados.

O dia 1 de abril de 1939 marca, também, o início da ditadura franquista que se instalou em Espanha até novembro de 1975.

O aniversário ocorre poucos dias antes das eleições legislativas, marcadas para 28 de abril.

Desde que chegou à presidência do Governo, Pedro Sánchez fez da exumação dos restos mortais de Franco do mausoléu no Vale dos Caídos, nos arredores de Madrid, um dos seus cavalos de batalha. Após várias dificuldades e recursos judiciais apresentados pela família de Franco, Sánchez fixou para 10 de junho a trasladação do corpo para o cemitério de Mingorrupio, na povoação de El Pardo.

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